sábado, julho 28, 2007

Boas férias!!


Depois do stress e cansaço surgem os dias de descanso.
Vou já começar a aproveitá-los, daí este pequeno post.
Boas férias para todos!!

quarta-feira, julho 25, 2007

Torre Das Águias

Photographed by Mr. Borges

quinta-feira, julho 19, 2007

“Have the courage to live. Anyone can die.” Robert Cay

Acho que a maioria de nós comete, ao longo da vida, o erro crasso de acreditar que jamais vai morrer.
Desde o momento em que percebemos o que a morte significa, passamos o resto dos dias a fingir que ela nunca nos vai acontecer. Haverá melhor exemplo dessa situação do que quando alguém diz “se eu morrer”. Se? Onde é que está a dúvida?
Nunca antes eu tinha sofrido a perda de uma pessoa amada. Senti recentemente o que é saber que jamais vamos ver, falar e até discordar de uma pessoa que nos é querida. Passaram 2 meses e, se recordo a minha avó, as lágrimas começam a correr, feitas loucas, pela minha cara. Sinto que ainda não superei a perda. Tenho pena por ela não me ter visto terminar o curso, casar, nem sequer ter filhos. Queria acreditar num Céu de onde ela me visse a concretizar tudo isso. A ser a pessoa que ela desejou sempre que eu fosse.
Basicamente eu queria uma nova oportunidade com ela. Dizer-lhe que a amava, apesar de raramente a abraçar, despender minutos da minha vida para falar mais com ela, convencê-la de que a vida ainda merecia ser vivida fora de quatro paredes. Gostaria de ter percebido que estava a desperdiçar uma oportunidade que jamais poderia compensar. Ela morreu e nem sei se sabendo que nos ia fazer uma falta enorme. Que era amada, muito mais do que poderia imaginar.
Nos dias seguintes à sua morte, senti que o Mundo deveria parar por uns momentos. Como é que alguém que amo morre e mais ninguém no Mundo se ressente disso? Como é que eu choro todos os dias, vejo o meu pai e o meu avô sofrerem e todos os outros continuam a ir para o trabalho, ao cinema, a saírem à noite, a manterem a sua rotina habitual? Porque é que o tempo parou só para nós? Porque sofremos em câmara lenta enquanto a vida dos outros parece correr em fast forward?
Guardo bem dentro do meu peito o medo de perder outra pessoa importante novamente.
O lado racional esconde o meu temor nas profundezas emocionais, permitindo que eu viva a minha vida sem grande alterações.
Confesso que quando saio de casa, de fim-de-semana, tenho medo de receber um telefonema a relatar algum problema. Quase que me sinto com poderes especiais, como se a minha presença os pudesse proteger, sempre. Ultrapasso esse medo, afinal, quem vive cheio de receios apenas sobrevive e não quero isso para mim. Não quero temer a morte de forma a que ela ainda me mate em vida.
Vou continuar a sobressaltar-me, a preocupar-me com atrasos, com falta de chamadas telefónicas à chegada de um qualquer lugar, mas vou amar as pessoas da minha vida como elas merecem, sem medos à mistura, sem as limitar.
Mesmo não tendo nenhuma crença religiosa acredito que a morte apenas nos leva um corpo. A alma, essa, fica connosco, com os que amaram. Sempre. Para sempre.

Citação

“Love is stronger than death even though it can't stop death from happening, but no matter how hard death tries it can't separate people from love. It can't take away our memories either.
In the end, life is stronger than death.”

segunda-feira, julho 16, 2007

Desvio mental da semana

A sensação de vazio enche-a por dentro.

sexta-feira, julho 13, 2007

The final countdown

Sempre imaginei que a minha reacção, ao terminar o curso, fosse de expansiva alegria. Sonhei correr pelos corredores, dar gritos de alegria, não parar de sorrir, tudo isto com confetis a caírem em cima de mim. Sim, seria algo do género dos anúncios aos pensos higiénicos femininos, a mesma alegria louca.
Mas a sensação prevista não está a acontecer.
Falta uma semana e só me consigo sentir cansada, um pouco apreensiva, e até algo medrosa.
Preciso de férias e de me tranquilizar.
Preciso de respirar fundo e arranjar respostas para o “e agora?” que me ocupa o pensamento.
A partir de Setembro serei atirada aos leões, onde é cada um por si. Não terei quem me desfaça dúvidas no momento preciso em que as tenho, nem quem me ajude com um paciente mais complicado. Deixarei de ter os almoços animados com as minhas amigas e colegas, de sentir o ambiente de cumplicidade que se estabelecia às segundas-feiras, altura em que tínhamos de nos apoiar uns aos outros. Vão desaparecer as piadas parvas dos colegas irritantes. Ah, esperem lá, este último aspecto é positivo, porém é sempre assim, quando alguma coisa termina começamos a vê-la melhor do que realmente foi.
Citando uma vizinha de blog ( www.bairrodabolha.blogspot.com), “mamã... já sou Dra, e agora??”

terça-feira, julho 10, 2007

Há festa num blog vizinho


segunda-feira, julho 02, 2007

Voto em...voto em....voto em mim?!


Esta poderá ser a pior campanha política alguma vez feita na cidade de Lisboa, pelo menos em relação aos cartazes espalhados por todas as esquinas.
Não podendo desperdiçar tempo, em que deveria estar a fazer um artigo para a faculdade, não resisto a fazer apenas uns pequenos apontamentos sobre o meu top 3 de cartazes.
Em primeiro lugar Fernando Negrão. A maior parte da sua publicidade política exibe duplo significado, sendo que analisando a situação em profundidade não transmite nenhuma ideia especifica. Ota ou Lisboa? Em que sentido? No do aeroporto ou de local de preferência de residência se o dito senhor ganhar as eleições? E já agora, aquele cartaz que diz algo como “Lisboa precisa de Governo e não do Governo” tem os “des” sublinhados porquê? Será que Negrão crê o seu eleitorado tão ignorante em termos de português como ele se apresenta em termos de siglas?
Em segundo, mas perto, perto, do primeiro lugar, encontra-se José Sá Fernandes. Começou com um cartaz onde várias personalidades diziam que o “Zé faz falta”. Sejamos honestos, faz falta a quem? Não pude deixar de achar graça que músicos, actrizes, actores, personalidade ligadas a actividades criativas, se tenham deixado citar todas com o mesmo pensamento. Definitivamente, este grupo de apoio deverá ser dos mais sólidos, pois pelos vistos, opiniões diferentes não deverão surgir porque “o Zé não quer”.
Segue-se o “Houvesse mais Zés”. Sendo que Negrão interpreta os lisboetas como pessoas com dificuldades linguísticas, Sá Fernandes, interpreta-as como o povinho popularucho. Em primeiro lugar, José é o nome masculino mais comum no país, se existissem mais, para onde iriam todos os Manueis e Carlos desta vida?
Last but not least, segue-se Telmo Correia. Já no fim deste post não me apetece comentar as frases estampadas no cartaz deste candidato. Queria só fazer uma pergunta, serei eu a única pessoa a encontrar semelhanças entre Telmo correia e um dos corvos dos desenhos animados da minha infância?!
Em última análise, sendo os corvos o símbolo de Lisboa, não seria justo que este fosse o candidato a vencer? E com a qualidade dos candidatos, não deveria esse ser o nosso critério de voto?!
E com estas pernitentes questões vos deixo.

A cargo da imaginação


De cada vez que me crescem asas imaginárias, voo realmente um pouco mais para perto de ti.