quarta-feira, março 29, 2006

Até que enfim um post sério,...

"A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) defende que todos os centros de saúde tenham pelo menos higienistas orais, pois concluiu que apenas os portugueses que conseguem pagar é que podem ter bons dentes. "Todos os centros de saúde deveriam ter, pelo menos, higienistas orais para fazer limpezas, detecção de cáries e ensinar os cuidados de higiene", reclama a DECO a propósito de um estudo sobre a saúde oral dos portugueses que será publicado na edição de Agosto da revista Teste Saúde, editada por esta associação dos consumidores."

segunda-feira, março 27, 2006

Vida passada

In a Past Life...
You Were: A Blind Viking.

Where You Lived: France.

How You Died: Decapitation.
Who Were You In a Past Life?



Com este teste foi-se a ilusão de que eu tinha tido uma vida abastada no passado,..........tive logo de ser um vicking, cego, e como se não bastasse nem era eficiente a pilhar, porque ainda me deixei ser apanhada para posteriormente sofrer a decapitação,...
Coitada de mim,....... e naquela altura nem existiam associações que ajudassem os vickings descriminados que só roubavam e recorriam á violência não por maldade, mas sim por necessidade.

Bem, tentando ver algo positivo nesta descoberta, sempre conheci Paris,.........

Teoria da "seca"

Tenho curiosidade em saber até que ponto o corpo humano aguenta a chamada “seca”.
Ultimamente tenho apanhado muitas e visto como, numa sala cheia de pessoas, cada uma tem o seu próprio modo de reagir a este fenómeno.
Conseguimos ver que uma pessoa está a levar uma seca, apenas pelo modo como ela se comporta, por exemplo, duas pessoas estão a conversar e quando uma delas apresenta os seguintes “sintomas” podemos ter a certeza de que o tédio já está a dominar:
- Respondemos a tudo com um simples “sim, sim” ou “claro, claro”. O segredo está em concordar sempre e repetir essa mesma concordância, assim, não ouvimos nada do que está a ser dito mas preenchemos os espaços de silêncio em que se espera alguma reacção da nossa parte;
- Começamos a olhar em volta, ao mesmo tempo que bocejamos. A melhor descrição deste olhar é o que se vê nos filmes, quando o herói está num barracão em chamas e procura desesperadamente a única saída possível;
- Quando vemos um conhecido começamos a chamá-lo, cumprimentamo-lo e iniciamos estranhos movimentos com os olhos que, incompreensivelmente, para o nosso amigo é sinal de que temos um cisco no olho mas para nós é um óbvio pedido de socorro.
Claro que depois existem os movimentos da pernas, de mãos, e por aí fora.
No entanto, acho que estes momentos, que algumas pessoas nos proporcionam, nem se aproximam das secas que temos de levar quando estamos numa sala da qual não podemos sair. Não sei porque terão vocês pensado que me referia ás salas de aula, mas como foram por aí vou optar por explorar esse assunto. Mas apenas porque sei que foi o vosso primeiro pensamento e não vos quero desiludir.
Primeiro que tudo, estamos numa sala e temos ao nosso lado, geralmente, uma pessoa com a qual gostamos de falar, portanto vir outra pessoa para nos trazer conhecimentos científicos enquanto estamos a discutir compras, filmes e saídas, quer dizer, já não é um começo favorável. Porém, existem professores que conseguem captar a nossa atenção enquanto outros,......bem, outros a única coisa que conseguem captar é o nosso sono.
Os que nos conseguem motivar pertencem ao chamado “grupo raro”, enquanto os outros se subdividem em dois, um dos “não quero ouvir nem uma mosca e se respirarem façam-no baixo” e outro dos “o facto de estarem a dormir não tem nada a ver com o meu tom monocórdico até porque no fundo, no fundo, estão a ouvir o que digo”.
Quando estamos a levar uma seca do primeiro tipo, vêem-se caras de tédio para onde quer que se olhe, porém ninguém fala com o vizinho do lado e está tudo a escrever. Os bocejos são raros, até porque podem levar á expulsão da sala.
Quando apanhamos o segundo tipo, então só se ouve barulho de fundo, gente encostada ao ombro do colega, mais a dormir que acordada, os bocejos são imensos e os risos abundam.
A quantidade de “seca” que cada um de nós suporta não sei, mas que todos precisamos de ter períodos de recuperação, disso tenho a certeza, portanto, venham lá essas férias da Páscoa, de forma a garantir a manutenção do nosso equilíbrio mental.

sexta-feira, março 24, 2006

Não tenho ideia do que ando a fazer,...........

Se a minha vida falasse ela diria exactamente isto.

sexta-feira, março 10, 2006

Fernando Pessoa

"Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo,..."

sexta-feira, março 03, 2006

Carnavauuuuuuuuuuuuuu

Lembro-me de ser pequena e adorar o Carnaval, aliás, na primária mascarava-me de tudo e mais alguma coisa, desde índia até à única Tina Turner, de cabelo roxo e perna engessada da história.
Depois veio aquela idade em que Carnaval significava apenas que íamos ter de estabelecer caminhos alternativos, qual trilho de guerra, para chegarmos a casa sem levarmos com balões com água e coisas peganhentas cuja origem era melhor permanecer desconhecida.
Acho que a partir de uma certa idade só vale a pena mascararmo-nos quando temos alguém disposto a ir connosco, para a rua, fazer uma figura,....... chamemos-lhe alternativa.
Este ano encontrei as companheiras ideais. Quem melhor do que as minhas 4 amigas higienistas (sim, Marta, estás incluída.) para saírem comigo, numa quinta-feira à noite, a pé, com um frio de rachar e a uma festa à qual nem tínhamos a certeza de que iam estar mais pessoas mascaradas, para além de nós?!
Acho que nem preciso dizer que um grupo de raparigas mascaradas, no meio da rua, passam completamente despercebidas, nem sequer havia pessoas a olharem para nós, a abrandarem os carros, e coisas assim,.................Não e claro que não apanhámos os sinais todos vermelhos, ficando paradas enquanto o pessoal de carro observava o “entretenimento gratuito” que estava a ter.
E mesmo que ouçam rumores sobre isso, nós jamais nos escondemos atrás de carros até vermos se haviam mais pessoas mascaradas na entrada,.....e também não pedimos á Marta nem á Silvia que fossem inspeccionar a situação mais de perto.
Nop, isto nunca aconteceu e quem vier ter comigo a referir-se a estes boatos maldosos, terei de tomar medidas extremas e baseando-me no filme “Men in black”, ver-me-ei forçada a mostrar-vos a luzinha branca e plof, acordam a pensar que passaram o Carnaval na Santa Terrinha da Volta ao Meio, com o grupo coral semi-despido, lá do sitio.

"Canção excêntrica"

"Canção excêntrica"

"Ando à procura de espaço
para o desenho da vida.
Em números me embaraço
e perco sempre a medida.
Se penso encontrar saída,
em vez de abrir um compasso,
protejo-te num abraço
e gero uma despedida.
Se volto sobre o meu passo,
é já distância perdida.
Meu coração, coisa de aço,
começa a achar um cansaço
esta procura de espaço
para o desenho da vida.
Já por exausta e descrida
não me animo a um breve traço:
- saudosa do que não faço,
- do que faço, arrependida."
Cecília Meireles