domingo, abril 29, 2007

Trata-me só por....

Fernando devia passar a chamar-se só assim, sem necessidade de último nome, pois parece que os Santos já o abandonaram há algum tempo...

sexta-feira, abril 27, 2007

Daily dose of Nonsense


quinta-feira, abril 26, 2007

Protecção em diferentes perspectivas

Na noite de ontem cruzei-me com um carro da polícia, parado em frente ao cartaz do PNR e, ao contrário do que a maioria poderia pensar, não creio que eles ali estivessem para proteger um mero cartaz do entusiasmo das pessoas que comemoraram o 25 Abril. Creio mesmo que a questão é mais profunda. Acho que as forças policiais se encontravam ali para nos proteger a nós, indivíduos incautos, da possibilidade do senhor saltar do cartaz para fora...

terça-feira, abril 24, 2007

Citação


“Man is free at the moment he wishes to be.”


Voltaire

segunda-feira, abril 23, 2007

Penso eu de que...

O túnel do Marquês encontra-se feito à imagem e semelhança de Santana: é caro, vistoso mas simplesmente não funciona.

domingo, abril 22, 2007

O dia em que a Feira Popular não recebeu crianças...

Ultimamente o PNR, partido de extrema-direita, tem estado na boca do povo.
Ele é cartazes no Marquês, concentrações internacionais que deixam de se realizar, conferências de imprensa, uns tantos presos e outros tantos soltos, enfim, uma confusão.
Na realidade, este grupo é desprezado pela maioria dos portugueses que têm, no mínimo, dois neurónios funcionais, vai daí, tratam de passar despercebidos durante o dia e em determinados períodos de publicidade gratuita é que saem, em grupos, para fazerem algum estardalhaço.
Apesar de ser um membro do tal grupo dos “dois neurónios”, acho que também devemos ver o lado destes nazis.
Vejamos, em primeiro lugar esqueçam a ida a restaurantes estrangeiros. Eles só devem comer comida portuguesa e da tradicional. Não provam comida indiana, não se deleitam com a italiana e, muito provavelmente, fogem da japonesa. Ora uma pessoa também se farta de cozidos à portuguesa e de bifes com batata frita, não acham?! E deve ser terrível para a digestão…
Depois, imaginem os membros do PNR que não têm carro. Bom, têm de ir, muitas vezes, juntinhos, quase colados, a uma população diversa nos autocarros e, diversidade, é coisa que eles não admitem.
Este grupo também deve ser o que mais gasta dinheiro, pois esqueçam lá as lojas chinesas para aproveitarem qualquer descontozinho… para além dos gastos óbvios em soqueiras, bastões e objectos “fofos” do género.
A vida realmente não é fácil quando se é racista, xenófobo e todos os outros nomes de coisas que nos fazem acreditar ser melhores que as pessoas diferentes de nós.
Pena que cegueira seja apenas considerada a falta de visão ocular, porque creio que esta gente precisaria toda de um cão de guia para os acompanhar o resto da vida.

sexta-feira, abril 20, 2007

Então e que me dizes desta chuva de hoje?

Primeiro um calor infernal, nada natural em pleno Abril, depois uma chuvada violenta e o retorno do frio.
Pela primeira vez agradeço que se perca tempo a falar de meteorologia, afinal, sempre são menos minutos passados com dúvidas socráticas...

Citação

“The most unfair thing about life is the way it ends. I mean, life is tough. It takes up a lot of your time. What do you get at the end of it? A Death! What's that, a bonus? I think the life cycle is all backwards. You should die first, get it out of the way. Then you live in an old age home. You get kicked out when you're too young, you get a gold watch, you go to work. You work forty years until you're young enough to enjoy your retirement. You do drugs, alcohol, you party, you get ready for high school. You go to grade school, you become a kid, you play, you have no responsibilities, you become a little baby, you go back into the womb, you spend your last nine months floating......and you finish off as an orgasm.”
George Carlin

quarta-feira, abril 18, 2007

Questão filosófica do país

Ser engenheiro ou não ser engenheiro, eis a questão!

segunda-feira, abril 16, 2007

Citação

“I think I've discovered the secret of life - you just hang around until you get used to it.”
Charles Shultz

sexta-feira, abril 13, 2007

Mário Cesariny

"Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco"
Mário Cesariny

Voltei aos posts granditos

Começando este post de forma bastante directa, posso assumir que pertenço ao grupo dos toscos do volante.
Não ao grupo dos irresponsáveis, com corridas absurdas feitas de noite, nem ao grupo dos exibicionistas, conhecidos por ouvirem a música a altos berros ao mesmo tempo que possuem um carro que deita fumo azul do tubo de escape e tem 5 motores em vez de um ( ah, é verdade, também pertenço ao grupo dos ligeiramente exagerados).
Ora, sendo eu um exemplar perfeito de tansa do volante, creio que seria apropriado existir uma associação de apoio a pessoas como eu. Até parece que vejo a minha própria apresentação “Olá eu sou a Iolanda e não consigo conduzir.”
Na verdade eu não sou propriamente azelha a conduzir por um motivo muito simples – não conduzo. A última vez que peguei num carro foi em Agosto do ano passado e acho que em Grândola ainda se fala disso.
Como podem imaginar, esta situação, para além de humilhante, também me dificulta a ida aos mais variados locais porque me torna sempre dependente de almas caridosas, que dêem uso à sua carta, ou de motoristas da Carris. Agora pensem nisto, qual a probabilidade de eu me dar bem num autocarro às 2h da manhã para ir para casa?! Poooooooiiiiiiiiisssssssssss.....lá está....
Agora a parte da humilhação vem já aí. Já repararam na quantidade absolutamente louca de velhinhos ao volante? E de adolescentes com cara de “eu só tenho 10 anos e não deveria estar a conduzir”? Confesso que no meu pior dia cheguei a ver um deficiente com o seu carrinho adaptado e com o tique de mover a cabeça repetidamente de um lado para o outro.
Agora a questão que me intriga: porque raio conseguem todos eles conduzir e eu não??
A verdade é que já sofri um acidente, embora não fosse a condutora, e ficou-me sempre uma certa insegurança em relação a rotundas. Depois não tenho um carro meu e, este sim, creio ser o meu motivo principal. Apesar de o meu pai insistir que use o seu automóvel, bem sei que se eu aparecesse com um risco de milímetros o Inferno desceria à Terra e eu prefiro ser apresentada ao próprio Diabo do que vê-lo encarnado num homem de um metro e oitenta de altura e com a força de uma bulldozer.
Ultimamente tento lutar contra este medo e por isso fui comprar 3 aulas para “relembrar” como se conduz. Desci a esta vergonha, de voltar a uma escola mesmo depois de ter terminado o “curso”, e nem sequer foi para embaraçar os professores e mostrar-lhes “onde estou agora”. Concluindo, o instrutor disse que estava tudo bem na minha condução e que só tinha de pegar no meu carro e habituar-me a ele. Claro, isso seria fácil se eu tivesse alguém que pudesse vir ao meu lado a dar-me confiança de forma tranquila. E na frase anterior sublinho o TRANQUILA, pois as duas pessoas que poderiam ir ao meu lado esqueceriam o significado de tal palavra mal se sentassem no banco do “morto”. Uma delas é o meu pai, que diria coisas tão meigas quanto “sabes, o carro também tem a 5ª”, “já me estás a dar cabo da embraiagem” ou a pérola “és mesmo parva, porque raio não metes a mudança?”. A outra seria o meu namorado, que para além de não acreditar que ele tivesse paciência suficiente, também não quero estragar a doce ilusão de que sou perfeita e que um carrinho de nada não me atrapalha.
Os outros que se oferecem para ir comigo não têm carta e perante tal perspectiva desisto, afinal, o que preciso é de ter alguém que em situação de crise consiga ajudar-me a tirar o carro do buraco onde o poderei ter colocado.
Sempre que saio de casa olho para o belo carro estacionado mesmo à porta e penso que hoje seria o dia para lhe pegar mas logo em seguida penso que a) está a chover ou b) faz demasiado Sol e as pessoas saem muito mais de casa nesses dias e iria apanhar muito trânsito o que me levaria a parar muitas vezes e a deixar o carro ir abaixo outras tantas, ouvindo sempre as buzinadelas dos apressados atrás de mim. Também recorro com frequência ao facto de ter de percorrer um caminho sem ruas inclinadas o qual desconheço até ao momento.
E por tudo isto, creio que a associação “tenho medo de conduzir mas não de me sentar numa sala com estranhos e confessar os meus problemas íntimos” seria viável de ser criada sendo eu um dos seus membros fiéis.

quinta-feira, abril 12, 2007

Citação

"The secret of success is honesty and fair dealing. If you can fake those, you've got it made."
Groucho Marx

quarta-feira, abril 11, 2007

Procura-se!!

Por vezes amamos tanto alguém que o medo de a perder habita uma parte recôndita da nossa mente. Quando esse mesmo medo começa a ter pernas próprias, invadindo mais espaço do que o que lhe estava atribuído, tentando transformar-se em palavras inseguras, resta-nos contar com a maturidade para nos ajudar a não fazer figuras tontas.
O pior é que às vezes não sabemos onde guardámos a tal maturidade, desde a última vez que a utilizámos…

E hoje o Sol estava mais brilhante

Cerca de duas semanas atrás foi-me dito que poderia sofrer de uma doença degenerativa.
Era apenas um hipótese, mais remota do que outra patologia, bem mais simples, que também se encontrava na balança. A recomendação médica foi no sentido de realizar um exame de forma a garantir que a pior possibilidade estava afastada.
Confesso que mal o médico pronunciou o nome da doença degenerativa a primeira coisa que me aconteceu foi ter uma profunda vontade de chorar, senti-me quase incapaz de conter as lágrimas, sendo que as contive quando olhei para a minha mãe e vi as minhas lágrimas nos olhos dela. O pensamento que logo me invadiu foi acerca dos planos que tenho com o meu namorado, na forte vontade de me tornar sua mulher e mãe dos seus filhos. Seria justo afastar a vida dele de um trilho mais ou menos traçado para o levar para uma vida mais complicada que o simples dia a dia?! Cheguei a pensar, se a pior situação se confirmasse, em abrir mão do meu amor mas depois dei-me conta do que isso seria também abrir mão de mim mesma e da hipótese de ser feliz. Estaria a sentenciar-me antes da própria doença o começar a fazer. E a verdade é que é simplesmente estúpido desistir das coisas que mais amamos.
O meu segundo pensamento foi para os meus pais e avós, pensei na dor que sentiriam se aquela hipótese se confirmasse. Mais do que sofrer por mim, estava também a sofrer por eles.
Revi toda a minha vida e só pensei nas coisas boas, em tudo o que poderia perder. Tudo o que eu tinha construído e tudo o que sonhava, em traços largos, construir no futuro poderia ruir em segundos, com o abrir de um resultado de exame.
A pior parte é a dúvida, o não saber se devemos ficar aliviados porque estamos bem, se devemos chorar e prepararmo-nos para o que aí vem.
Esta situação também serviu para me aperceber do quanto algumas pessoas gostam de mim, o quanto ficaram preocupadas e o modo como se mantiveram ao meu lado, nem que fosse em silêncio, torcendo para que tudo estivesse bem.Consegui parecer forte em frente dos meus pais e revelei-me um ser totalmente fragilizado e medroso perante o meu namorado, que confirmou apenas aquilo que eu já sabia, que sou uma sortuda por amar um grande homem. Mais uma vez fico sem palavras para ele.
Ontem fui buscar o exame e o meu cérebro encontra-se a 100%. Foi a patologia mais simples que se revelou verdadeira. Voltaram a cair lágrimas, desta vez de alegria e alívio.
Provavelmente deveria agradecer a algum deus mas creio que os meus “intermediários” saberão fazê-lo bem melhor do que eu.
E hoje, o Sol pareceu-me muito mais brilhante que em todos os outros dias…embora tenha chovido…

"Quando o susto nos entra pela porta dentro, resta-nos impedi-lo de chegar a todas as outras divisões que se escondem para além da sala."

Existem homens perfeitos. Homens que nos salvam quando mais precisamos, que choram connosco quando não nos conseguimos controlar e que nos asseguram que tudo irá correr bem. Homens que ficam ao nosso lado em todos os momentos, que demonstram o seu amor nos mais pequenos gestos e que tornam o nosso pequeno mundo o local onde nos sentimos seguras e protegidas de todo o mal.
Por tudo isso, há dias atrás, o meu amor salvou-me.
Porque afinal, o susto às vezes consegue invadir todas as divisões e só um coração que afasta o batimento medroso do nosso nos permite retomar a vida, da forma como ela deve ser vivida - um dia de cada vez.

domingo, abril 08, 2007

O pensamento que me anda a ocupar a mente nos últimos tempos...


Homem pelo qual se tatua um mapa no corpo apenas para o encontrar e fugir com ele.

sábado, abril 07, 2007

Citação

“Sometimes I lie awake at night, and ask, 'Where have I gone wrong?' Then a voice says to me, 'This is going to take more than one night.'”
Charles Schulz

segunda-feira, abril 02, 2007

Só gosto de ti

"Sentado no queixo
E ver ao longe o mar
E a ponte sobre o Tejo...
Se é tão bonito...
É por causa de ti,
E deste meu desejo,
Afinal vale a pena,
Pensar em mais ninguém!
Só gosto de ti
Porquê?!... Não sei
Mas estou bem assim
E tu também(...)"


Porque hoje nada tem de fazer tanto sentido assim III

O Mundo está cheio de fantasmas perfeitos, das pessoas imperfeitas, que a nós se revelaram.