domingo, abril 22, 2007

O dia em que a Feira Popular não recebeu crianças...

Ultimamente o PNR, partido de extrema-direita, tem estado na boca do povo.
Ele é cartazes no Marquês, concentrações internacionais que deixam de se realizar, conferências de imprensa, uns tantos presos e outros tantos soltos, enfim, uma confusão.
Na realidade, este grupo é desprezado pela maioria dos portugueses que têm, no mínimo, dois neurónios funcionais, vai daí, tratam de passar despercebidos durante o dia e em determinados períodos de publicidade gratuita é que saem, em grupos, para fazerem algum estardalhaço.
Apesar de ser um membro do tal grupo dos “dois neurónios”, acho que também devemos ver o lado destes nazis.
Vejamos, em primeiro lugar esqueçam a ida a restaurantes estrangeiros. Eles só devem comer comida portuguesa e da tradicional. Não provam comida indiana, não se deleitam com a italiana e, muito provavelmente, fogem da japonesa. Ora uma pessoa também se farta de cozidos à portuguesa e de bifes com batata frita, não acham?! E deve ser terrível para a digestão…
Depois, imaginem os membros do PNR que não têm carro. Bom, têm de ir, muitas vezes, juntinhos, quase colados, a uma população diversa nos autocarros e, diversidade, é coisa que eles não admitem.
Este grupo também deve ser o que mais gasta dinheiro, pois esqueçam lá as lojas chinesas para aproveitarem qualquer descontozinho… para além dos gastos óbvios em soqueiras, bastões e objectos “fofos” do género.
A vida realmente não é fácil quando se é racista, xenófobo e todos os outros nomes de coisas que nos fazem acreditar ser melhores que as pessoas diferentes de nós.
Pena que cegueira seja apenas considerada a falta de visão ocular, porque creio que esta gente precisaria toda de um cão de guia para os acompanhar o resto da vida.