segunda-feira, outubro 31, 2005

Já pensaram na quantidade de pessoas que está numa profissão para a qual não tem a menor aptidão?
Se formos a ver bem as coisas, estamos constantemente em risco, porque há incompetentes em todo o lado, desde as obras, por onde passamos todos os dias, até aos médicos que nos tratam.
Existem dois tipos de incompetentes, os que sabem que o são e os que ainda não o descobriram.
Devo confessar que tenho preferência pelos primeiros. Reparem, estes sabem que podem causar alarido, confusão e até danos físicos, vai daí, evitam ao máximo “mexer uma palha”. Preferem pôr a sua reputação em causa, ao serem chamados de preguiçosos, a arriscarem a vida e paciência alheias.
Depois há os que acreditam serem bons no que fazem, surgindo então o verdadeiro perigo.
Estes, para além de fazerem o que lhes compete, obedecerem a ordens, ainda acham que o seu “talento natural” lhes dá margem de manobra para inventarem.
Uma vez que já contactei com um número considerável de pessoas do género “sou muito bom e tu sabes”, passo a dar umas dicas para os identificarem mais facilmente, de forma a planearem uma fuga eficaz e indolor:

- Tudo começa por um simples “tchi, tchi, olha pra aquilo,...ai,ai,.....vou ter de ir lá esclarecer aquele pessoal,...”
- Caracterizam-se pelo uso frequente da frase “Eu sei muito bem o que estou a fazer”.
- A segunda frase mais usada é “não é bem assim, dá cá que eu explico-te”.
- “Isto não foi uma explosão, é perfeitamente normal, fui treinado para estes casos”
- Geralmente a ultima frase, com que terminam o seu “contacto”, é “C-U-I-D-A-D-O!!! Fujam todosssssssssssssssssssssssssssssssssss”

A partir de agora, considerem-se avisados,............................