sexta-feira, maio 12, 2006

Primeiro post com lado virado pra piadola e outro pro lado emocional. Estará criado um novo género de post?!

Tal como o prometido, cá está o post sobre a minha primeira declaração de amor pública. Devo dizer que ocorreu de forma totalmente espontânea, pois eu nem sequer imaginava o que me esperava quando saí de casa, nessa manhã.
Tudo começou com um monólogo, prosseguindo depois para o ajoelhar aos meus pés, acompanhado de um beijar de mão.
A tal declaração de amor foi gritada e repetida algumas vezes, de forma a que quem estivesse no raio de 1 quilómetro ainda a conseguisse ouvir a alto e bom som.
Engraçado como as pessoas faziam questão de assistir, de longe, à bonita cena, concerteza com a melhor das intenções, como a de não interromper tão fluente orador.
Ah, claro que o facto de eu não o conhecer de lado nenhum, ele estar bêbado e de me ter chamado Ilália (?!), nem sequer tem relevância para a história, como devem perceber.
Depois, tentam-me convencer que a bebida acaba com alguns casamentos, quer dizer, não me parece. Após esta cena, só posso apoiar e aconselhar o consumo exagerado de álcool como forma de melhorar o romantismo das relações.
Estão mal um com o outro?! Então embebedem-se!! Se o amor, mesmo assim, não reaparecer entre ambos, não se preocupem, porque de certo surgirá pelo primeiro desconhecido com quem se depararem nesse dia.
Quanto a quinta-feira, a situação não é nada do género da anterior. Enquanto a de quinta-feira me faz rir, cada vez que dela me lembro, esta faz-me sorrir.
Antes de contar o que se passou, vou apenas situar a história.
O meu curso tem um dia da semana no qual vamos estagiar em alguma instituição, este mês encontro-me, com alguns colegas, num centro de dia de idosos no qual fazemos rastreios orais.
Ora, esta semana saí de lá com uma rosa. Ao contrário do que todas as pessoas, com as quais me cruzei, possam ter pensado( e algumas até perguntado), esta não me foi oferecida por nenhum rapaz mas sim por uma senhora com a bela idade de 78 anos. Confesso que este simples gesto conseguiu colocar-me a lágrima ao canto do olho, logo a mim que tenho sempre como fuga o riso e não a lágrima.
A verdade é que já me andava a considerar algo insensível a estas coisas, porém, vem esta senhora, do alto da sua sabedoria, mostrar-me que o meu coração ainda teima em emocionar-se com pequenas situações do dia a dia.
Afinal, talvez ainda exista esperança para os cínicos emocionais deste Mundo,...