quarta-feira, maio 31, 2006

E agora sim, Carrilho é mencionado em todo o lado.

Sei que já deveria ter comentado a última de Carrilho, no entanto, aceitem as minhas desculpas e a minha sugestão: sentem-se de forma confortável, finjam que estão num consultório e que este blog representa aquela revista de 1996, que apesar de desactualizada, ainda vos entretém por alguns minutos.
Dito isto, quero apenas assinalar que me sinto forçada a falar acerca deste livro, recentemente lançado, porque creio que fui a única pessoa que ainda não o fez.
Não posso escrever nenhuma crítica concreta, até porque nem li o livro, vou apenas comentar um facto, do qual me ressenti, quando assisti a um debate onde se encontrava o próprio Carrilho.
A raiz de toda a minha decepção centra-se no facto de o autor não me referir, uma única vez que fosse, como responsável pela sua derrota eleitoral. Bem sei que não faço parte da comunicação social e nem sequer tenho contactos, nem dinheiro, para subornar ninguém, mas achei que não ter votado nele era uma forte contribuição para a ausência da sua vitória. Pelos vistos estava errada.
Segundo Carrilho, ele foi vítima de uma conspiração muitíssimo bem articulada, o que dado o país em que nos encontramos, deveria ter sido o único projecto planeado com antecedência, critério e com objectivos atingidos a 100%, pelo menos nos últimos anos.
Se alguém tem fé de que Portugal pode andar para a frente, essa pessoa é Carrilho, pois julga os bastidores da política tão organizados e o povo tão insignificante que chega a ser inspirador.
Gosto da maneira como este político algo “ressabiado” nos ensina a descartar responsabilidades de nós mesmos e a acreditar que o povo que não nos escolhe, não é culpado, é apenas burro.
Acho que vou aproveitar esta teoria em algumas situações da minha vida futura,.......
Não simpatizo particularmente com o professor, no entanto, tenho de reconhecer que ele sabe rentabilizar os momentos polémicos que provoca.
Sabendo que tempo de antena é o que não falta a Manuel Maria Carrilho, termino por aqui este post, não sem antes me questionar em “voz alta”: Será que se tivesse ganho, as denúncias teriam sido feitas na mesma?! Ou a injustiça só pesa quando nos nossos ombros, aparentemente, assenta?!

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

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10:28 da manhã  

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